Desde que comecei a pintar (há quase 12 anos) estou acostumada a ouvir pessoas até um tanto constrangidas me dizerem: “Olha, LuWa, eu não entendo absolutamente NADA de arte, de técnica ou estilo de pintura, mas gostei deste quadro”.
O que eu sempre respondi nessas ocasiões é que a arte não precisa ser entendida. Se gostou e sentiu algo bom quando viu é o que importa.
A arte deve ser sentida. Tocar a nossa alma, nos fazer mais felizes. Independente se custa 50 ou 500 mil Reais.
É claro que se for um profissional da área admirando uma obra de arte ele perceberá as razões técnicas que fizeram com que o resultado ficasse bom. A harmonia das cores, o peso dos traços ou o vigor das pinceladas. Mas o homem comum, a meu ver, não precisa criar rótulos. Deve olhar a obra de arte sem tanta preocupação com a técnica. Acho que deve, isso sim, olhar para dentro de si e ver o que essa obra despertou em seu sentimento.
A arte tem o poder de alegrar ou entristecer quem a observa. Por isso o artista deve ter consciência do seu papel, já que os apreciadores de sua arte absorverão um pouco do seu sentimento. Se for bom, ótimo! Terá semeado o bem. Mas se for pesado, triste, angustiante, também terá levado isso para os observadores.
Meishu-Sama, filósofo japonês e meu mestre espiritual, diz em seus ensinamentos que o artista tem uma grande responsabilidade social, pois ele impregna sua obra com suas vibrações espirituais, que tocarão a sensibilidade das pessoas através das obras literárias, da pintura, da música, dos cantos, das danças, etc. Acredito muito nisso.
O meu objetivo com a arte é que minha obra transmita alegria e bons fluidos para todos aqueles que a contemplam.
LuWa
Legal Lu. Muito lindo vc citar Meishu-Sama, sua filosofia levando suas palavras para amigos no seu blog. Isto mesmo o artista tem o compromisso de transmitir alegria a todos que contemplam sua arte. Apreciação da arte de alto nível espiritual .. beijos, adorei seu blog !
ResponderExcluirGratíssima, Tere!
ResponderExcluir;-)